Revoluções liberais de 1848

De 1830 a 1848, a Europa enfrentou um complexo conjunto de fatores socioeconômicos negativos: queda de colheitas, situação de miséria do operariado, ausência de garantias e direitos fundamentais para o trabalhador e repressão à liberdade de expressão. Essa situação de crise e insatisfação social possibilitou a aliança temporária entre setores da pequena e média burguesias com o operariado, cada vez mais consciente da exploração social de que era vítima.

Ideias Liberais

É a forma de pensamento que prima pela autonomia moral, política e econômica da sociedade civil em oposição à concentração do poder político. Entre seus principais conceitos se incluem o individualismo, o direito a propriedade privada e o governo limitado.
Ao contrário dos Aristocratas, a situação após o Congresso de Viena não deixou a população satisfeita, tinham motivos de sobra para rebelarem-se contra a Aristocracia. As ideias liberais tomaram grande parte da população das classes sociais mais baixas, as mesmas tinham origem na filosofia iluminista que pregava em primeiro lugar as liberdades individuais.
Nem todos os liberais assumidos defendiam a democracia, os mais tradicionais reivindicavam o voto censitário, ou seja, somente pessoas da alta sociedade poderiam exercer o voto. Já os liberais radicais, ou democratas, defendiam a ideia de que todos tinham o direito de eleger seus representantes.

Ideias Nacionalistas

Durante o antigo regime o nacionalismo era dado através da fidelidade à um rei. Com a revolução francesa entra em crise a legitimidade monárquica, e substitui-se a fidelidade ao rei pela fidelidade à nação. Com isto, cresce o interesse por encontrar uma identidade territorial, linguística e humana na ordenação dos territórios.
A partir dessa doutrina, burgueses passam a defender os interesses de uma determinada região unida por uma mesma língua, cultura, etc. Utiliza do protecionismo, defendendo os interesses do comércio e da indústria nacional. Esse ideal de nacionalidade passou