REVOLUÇÃO
DOCUMENTÁRIO HISTORY CHANNEL
RESENHA
A presente resenha sobre o filme documentário “A Revolução Francesa”, do History
Channel, tenta analisar obviamente a França, na revolução de 1789, bem como seus protagonistas, grupos políticos, classes sócias, aspectos da economia francesa pré-revolucionária, assim como algumas das transformações e contribuições de ideais político-sociais que permeiam na sociedade mundial até hoje. A França de Luís XVI estava num momento crítico. A crise econômica gerada pelo excessivo número de guerras promovidas por reis anteriores e pelo próprio Luís XVI e pelo gasto excessivo em Versalhes atingiu toda a população francesa. O rei tentava aumentar suas receitas com tributos à nobreza e ao clero, mas estes se negavam apagar. Como consequência, o Terceiro Estado, que correspondia a aproximadamente 96% da população era o responsável por sustentar a França. Com a situação crítica, o rei, por pressões internas, convocou os Estados Gerais da França. O clero, a nobreza e o resto da população. Como a votação era realizada por Estados e não por cabeça, o clero e a nobreza sempre tinham suas vontades atendidas, já que seus interesses convergiam e sempre ganhavam na votação por 2 a 1. Então o Terceiro Estado se rebelou e se autodenominou Assembléia Constituinte, responsável por preparar uma nova Constituição e com isso, fazer reformas na sociedade francesa.Uma das coisas que o filme frisa era a heterogeneidade do terceiro Estado no que diz respeito a seus ideais. A alta burguesia queria maior abertura para seus negócios, incentivos que facilitassem seus ganhos, em síntese, o liberalismo econômico e menor centralização do poder do Estado, bem como o fim dos privilégios dos Primeiro e Segundo Estados. Mais tarde começaram a ser chamados girondinos, revolucionários com esses ideais, que eram os mais moderados. Já os mais radicais eram os jacobinos, que queriam reformas profundas na sociedade francesa, como reforma agrária,