revolução russa

Na Rússia pré-revolucionária com a abolição da escravidão no séc. XIX, a situação dos camponeses não melhorou. A tensão no campo não foi aliviada já que o problema de distribuição de terra não foi resolvida. A Rússia devido as invasões e ocupações dos alemães em seu território passou por uma crise financeira em 1915, esse fator acelerou o declínio da autocracia russa. Em 1916 os soldados cansados da guerra queriam paz, os camponeses na miséria queriam terra e os operários com foge queriam pão.
O processo de industrialização russa do final do século XIX e início do XX caracterizou-se pela concentração da atividade industrial em São Petersburgo e Moscou acontecendo de sobressalto. A situação do proletariado na Rússia era de extrema dificuldade.
No início do século XX o império Russo era imenso e constituído por diferentes povos e línguas. Governado pelo Czar Nicolau II, sendo ele absoluto e não atendia as reivindicações dos súditos. A Rússia se expandiu-se para conquistar territórios sobre a influência da China. A rivalidade entre Rússia e Japão acabou por eclodir em 1904 na Guerra Russo Japonesa. O Japão saiu vitorioso e com o tratado de Portsmouth ficou com algumas partes que antes estavam sobre domínio russo. A principal consequência disso para a Rússia foi a Revolução de 1905. Em Petrogrado uma manifestação pacífica resultou no massacre dos manifestantes pelo exército. Isto foi motivo para o estopim da revolução. Este dia ficou conhecido como domingo sangrento. O país foi abalado por uma série de greves e revoltas, seguindo-se um motim no porto de Odessa e a rebelião da guarda da fortaleza de Kronstadt.
O Domingo Sangrento foi uma manifestação pacífica ocorrida em São Petersburgo em 22 de janeiro de 1905 em frente ao Palácio de Inverno e foi liderada pelo padre Gregori Gapone. A manifestação tinha como objetivo entregar um abaixo-assinado com as reivindicações da população. A guarda do Czar disparou contra a multidão matando milhares. Em resposta a essa ação