Revolução Nacional

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Grupos Revolucionários da Esquerda Armada no Brasil Os grupos de Esquerda armada no Brasil foram formados, em sua maioria, por estudantes secundaristas e universitários influenciados pelas teses marxistas-leninistas. Mas também existiram guerrilheiros oriundos do exército, de sindicatos e de alas progressistas da Igreja Católica. Os movimentos de guerrilha urbana e rural se intensificaram no Brasil após o golpe militar de 1964 que derrubou o presidente democraticamente eleito João Goulart, o Jango. A Esquerda optou pela luta armada quando não havia mais espaço para contestação ao regime militar. Após a instituição do AI-5 - Ato Institucional número 5 - ficava proibida qualquer tipo de manifestação, mesmo que pacífica, ao regime militar, instaurou-se a pena de morte, prisão sem julgamento e censura prévia aos meios de comunicação. A tortura, mesmo que não admitida oficialmente, se tornou regra em delegacias e divisões do DOI-CODI - Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna. Em "Operações" leia-se "tortura" para buscar informações sobre o paradeiro de outros militantes de esquerda. O tema Esquerda Armada ainda é polêmico. Alguns críticos acusam a guerrilha de ter "endurecido" a ditadura militar com seus atentados, dando a eles uma desculpa para não abrir o regime. Outros dizem que a Esquerda armada também cometeu crimes como os "justiçamentos": assassinatos de militante que traíram o grupo. Alem de não pretender o retorno do presidente deposto ao poder e a volta da democracia. Mas implantar uma ditadura comunista nos moldes soviéticos.
“É necessário que todo guerrilheiro urbano mantenha em mente que só poderá sobreviver se estiver disposto a matar os policiais e todos aqueles dedicados à repressão. E se está verdadeiramente dedicado a expropriar a riqueza dos grandes capitalistas, os latifundiários e os imperialistas". (Marighella - Manual do Guerrilheiro

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