Revolução Mexicana e Brasil Republicano

REVOLUÇÃO MEXICANA

A Conjuntura na passagem do século XIX ao século XX:
Era uma área de dependência do capitalismo internacional significando investimentos ingleses e norte americanos em transporte (de carga e pessoas), comunicações, mineração e setor financeiro porque também fazem empréstimos para a América Latina endividada;
Economia agroexportadora: sem investimentos na indústria.
O setor agroexportador possibilitou a formação de uma oligarquia (minoria de proprietários) que detém o poder na América Latina, uma elite aliada aos interesses internacionais
Sociedade desigual: a maior parte das pessoas não tem acesso à terra, motivo da luta pela reforma agrária; grande número de marginalizados sociais.
Estado oligárquico: interesse dos grandes proprietários defendidos

Contexto mexicano às vésperas da Revolução:
Exploração de petróleo pelo capitalismo internacional
Estado: “Porfirismo” – Porfírio Diaz; Modelo político de um estado oligárquico (República liberal Formal), ou seja, eleições periódicas para a presidência da república através do voto censitário.
Diaz era eleito desde o último quartel do século XIX, era um caudilho e manipulava as eleições. Isso porque, tinha o apoio do Exército, da Igreja e de grandes proprietários.
Sociedade desigual: presença da luta indígena pela agrária que parte do pressuposto que as terras da comunidade indígena foram roubadas. Portanto, reivindicam a devolução da terras usurpadas.
Ex: reforma agrária liberal em meados do século XIX fracassou porque desconsiderou a comunidade indígena e a distribuição de terras foi individual. Consequentemente, grande propriedade fez concorrência com a pequena propriedade indígena levando ao êxodo rural.

Séc XX – Emergência de lideranças camponesas (80% de camponeses sem terra) que lutam pela reforma agrária que considere o sistema egido (que considera a comunidade).
1. Emiliano Zapata (Sul)
2. Pancho Villa (Norte) – banditismo social (Robin Hood) – produto da miséria social