revolução francesa

586 palavras 3 páginas
A TRISTEZA

Como lâminas afiadas, a tristeza arranha a minha alma, morto por dentro, caminho como se existissem espinhos nos meus pés, eu queria me despedir daqui, queria dizer adeus a mim mesmo, já que desisti há muito tempo, ocupo o espaço de alguém melhor. Sem mim, muitas dores teriam sido evitadas, sem mim, muitos problemas não teriam surgido, mas o primeiro um deles fui eu. Eu não posso continuar aqui, eu quero continuar com minha amada tristeza, pois ela não me deixa ir, pois ela foi à única que não desistiu de mim. Eu não tenho mais uma solução... Me tornei um corte longo e profundo na vida das pessoas. O tempo todo eu tento agir como se tudo estivesse bem, tento escapar da dor, mas quando eu tento fugir, a tristeza não me deixa ir.

Me deixe ir!

Eu me apaixonei pela solidão, me sinto congelado. Imagino o cemitério, como se lá fosse realmente o meu lugar, o lugar onde eu poderia me encontrar... Dormindo nas profundezas obscuras da escuridão, nas profundezas da minha alma. Tantas lágrimas de sangue derramadas, em vão. Me acorde, não me deixe morrendo aqui, se sentir sozinho é pior do que estar sozinho. Olhe para mim, olhe nos meus olhos, como você pode julgar uma dor que você não conhece?

Você não me conhece!

Como poderia eu ser forte a vida inteira, e depois morrer no final, como se nada tivesse valido a pena? A tristeza cravou suas unhas em mim, está me arrastando para baixo, ela sugou minha alma, vago sozinho perdido dentro de mim mesmo, não sei o que há de errado comigo, eu não deveria estar aqui, eu não deveria ter existido, minha existência é o meu pesadelo, o pesadelo de muitas pessoas. Meu coração não deveria bater, uma vez quebrado, todos os seus cacos me cortam por dentro, a cada passo que eu dou, como um espelho em milhões de pedaços. Não sou bom o suficiente pra mim mesmo, como poderia ser bom o suficiente para alguém? Sou vítima do esquecimento, minha dor é meu lado imortal, minha tristeza é meu lado real, é tudo o que eu sei que

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