Revolução Francesa
REVOLUÇÃO FRANCESA
Durante os primeiros anos da revolução, as ruas parisienses enchiam-se com sucessivas demonstrações populares. Grupos de pessoas se disfarçavam de padres e aristocratas, debochando de seus antigos senhores para encenar idéias abstratas. No segundo ano da revolução, impulsionou a onda de sentimento anti-religioso que varreu a cidade em 1790. Ocorrendo sob novos protestos e nomes como, por exemplo, cenários de peças da Paixão. Eram substituídos pelo teatro
Quando a revolução estava no auge, havia duas grandes comemorações organizadas na primavera de 1792, mostram como esses espetáculos faziam uso da geografia em Paris. O festival Châteauvieux ocorreu em 15 de abril, ele pretendia homenagear o suíço Châteauvieux, que se amotinou em agosto de 1790 e foi resgatado das galés.
David assinalou “estações”, ou pontos de paradas simbólicas: Na Bastilha, a multidão reverenciou uma estátua da liberdade, Dalton e Robespierre juntaram-se ao povo; na Praça da Revolução, em pleno centro da cidade David enfiou um barrete frígio vermelho na estátua de Luís XV, simbolizando a imparcialidade que a justiça real divina ter observado e a nova vestimenta da cidadania imposta pelo rei. A festa de David começou de manhã em Saint – Antoine , a rota escolhida saia em direção oposta a Paris com destino ao grande espaço aberto do Champ de Mars , como uma procissão religiosa para estimular a participação David se inspirou nos líderes do cortejo , poeticamente armados com ramos de trigo , ao invés de lanças , tomaram lugar da polícia. Simbolizando fartura, e não escassez, os grãos revertiam o significado das revoltas. Os ramos de trigo, que dão vida, encorajaram o povo, aglomerado ao longo do caminho, a pensar que não havia barreira disciplinar que o separasse da marcha.
Um político acendeu a fogueira no Altar da Pátria, para "incinerar" a injustiça do aprisionamento nas galés. David pretendia que as pessoas descansassem em torno do altar conservando