revolução cultural
Esse processo contou com a participação dos guardas vermelhos, os quais surgiram na cena política chinesa e passaram a exercer um papel de grande importância no desencadeamento da Revolução Cultural. A Guarda Vermelha era formada por estudantes secundaristas e universitários cuja origem era operária ou camponesa. Eles promoveram uma forte atividade de propagação da Revolução Cultural por toda a China, incentivando o combate contra a reprodução de práticas ditas burguesas.
Sabe-se que a China tentou colocar em prática a construção de um estilo de socialismo baseado na educação, na organização e num conjunto de valores morais. Visando justamente as transformações das relações humanas, o Partido Comunista Chinês pôs em prática o retorno periódico dos quadros do Partido e da intelectualidade à base, ou seja, frequentemente eles eram enviados para o trabalho produtivo nas fábricas ou nos campos para se manterem sempre em contato com as massas.
O objetivo maior desse empreendimento era promover uma retificação constante da ideologia, da cultura e do comportamento dos quadros do Partido através do trabalho produtivo e da convivência com os operários e camponeses.
A educação dos indivíduos na China tinha dois âmbitos: o político e o moral.
Esse tipo de “educação política” induzia o indivíduo à honestidade, à economia, ao igualitarismo, à ligação com as massas e a não separação entre o trabalho manual e intelectual. Justamente nesse estilo de sociedade, o indivíduo possuía a ideia de correção dos seus erros comportamentais e políticos, os quais seriam retificados