Revoltas e conflitos na colônia portuguesa - Revolta no Maranhão, Guerra dos Emboabas, Guerra dos Mascates, Conjuração Baiana, Revolução Pernambucana.

1886 palavras 8 páginas
Revoltas e conflitos na colônia portuguesa

Revolta do Maranhão ou também chamada de a revolta de Beckman
No século XVII (17), 24 de fevereiro de 1684 no Maranhão na cidade de São Luís.
A revolta foi uma rebelião nativista.
Foi causada pela grande insatisfação dos comerciantes, proprietários rurais e população em geral com a Companhia Geral de Comércio do Estado do Maranhão, instituída pela coroa portugueses ( criada pelo rei de Portugal ) em 1682. Reclamavam do monopólio da Companhia.Os proprietários rurais contestavam os preços pelos quais a Companhia pagava por seus produtos.
Já grande parte da população maranhense estava insatisfeita com a baixa qualidade e altos preços cobrados pelos produtos manufaturados comercializados pela Companhia na região. Outros produtos como trigo, bacalhau e vinho chegavam à região em quantidade insuficiente, demoravam para chegar e ainda vinham em péssimas condições para o consumo.
Havia também o problema de falta de mão-de-obra escrava na região. Os escravos fornecidos pela Companhia eram insuficientes para as necessidades dos proprietários rurais e cobrava alto pelos produtos que oferecia. Uma solução seria a escravização de indígenas, porém os jesuítas eram contrários. Assim, os descontentamentos no Maranhão se agravaram, aumentando ainda mais as tenções entre os colonos e os jesuítas.
Em fevereiro de 1684, a população invadiu e destruiu o colégio dos jesuítas e atacou e saqueou os armazéns da Companhia.
Tinha o objetivo principal de finalizar as atividades da Companhia Geral de Comércio do Estado do Maranhão, para acabar com o monopólio.
Ocorreu na noite de 24 de fevereiro de 1684. Os principais lideres os irmãos Manuel e Tomás Beckman, dois proprietários rurais da região, com o apoio de comerciantes, invadiram e saquearam um depósito da Companhia de Comércio do Maranhão. Os revoltosos também expulsaram os jesuítas da região e tiraram do poder o governador.
A reação de Portugal foi que a corte portuguesa enviou ao

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