Revolta da armada

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A chamada Revolta da Armada foi um movimento de rebelião promovido por unidades da Marinha do Brasil contra o governo do marechal Floriano Peixoto, Revolta da Armada supostamente apoiada pela oposição monarquista à recente instalação da República.[1] Desenvolveu-se em dois momentos:[2]
A primeira Revolta da Armada
O presidente Marechal Deodoro da Fonseca.
Em novembro de 1891, registrou-se como reação à atitude do presidente da República, marechal Deodoro da Fonseca que, em meio a uma crise institucional, agravada por uma crise econômica, e com dificuldades em negociar com a oposição, em flagrante violação da Constituição recém-promulgada em 1891, ordenou o fechamento do Congresso.[3] Unidades da Armada na baía de Guanabara, sob a liderança do almirante Custódio de Melo, sublevaram-se e ameaçaram bombardear a cidade do Rio de Janeiro, então capital da República.[4] Para evitar uma guerra civil, o marechal Deodoro renunciou à Presidência da República (23 de novembro de 1891).[5]
Com a renúncia de Deodoro, que ocorreu apenas nove meses depois do início de seu governo, o vice-presidenteFloriano Peixoto assumiu o cargo (1892). A Constituição de 1891, no entanto, garantia que, se a presidência ou a vice-presidência ficassem vagas antes de se completarem dois anos de mandato, deveria ocorrer uma nova eleição, o que fez com que a oposição começasse a acusar a Floriano por manter-se ilegalmente à frente da nação.
A segunda Revolta da Armada
O presidente Marechal Floriano Peixoto.
Começou a delinear-se em Março de 1892, quando treze generais enviaram uma Carta-Manifesto ao Presidente da República, marechal Floriano Peixoto.[6] Este documento exigia a convocação de novas eleições presidenciais para que, cumprindo-se o dispositivo constitucional, se estabelecesse a tranquilidade interna na nação.[7] Floriano reprimiu duramente o movimento, determinando a prisão de seus líderes.
"Concidadãos,
Contra a Constituição e contra a integridade da própria Nação, o chefe do

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