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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA - Campus Vilhena

EBERSON TAYNAN TOMAZELLI
JOSÉ LEONARDO ALVES LEITE

AS CRÍTICAS DOS FILÓSOFOS SOBRE A RELIGIÃO

VILHENA-RO, 2014
Introdução
Crítica da religião é a crítica do conceito, validade, práticas e consequências da religião.
A crítica religiosa tem uma longa história, desde o primeiro século antes da era comum, em Roma, onde surgiram os primeiros filósofos, até os dias atuais com o advento do novo ateísmo. A religião tem sido apontada pelos críticos como prejudicial para o indivíduo e para a sociedade, além de promover a irracionalidade e encorajar o terrorismo.
As críticas dos filósofos sobre a religião
As primeiras críticas à religião vieram do pensamento ocidental e foram os filósofos pré-socráticos que deram início á esse novo pensamento, onde estes, fizeram suas primeiras criticas ao politeísmo e também ao antropomorfismo. Em outras palavras estes filósofos defendiam a razão e para eles de acordo com o ponto de vista desta, a pluralidade dos deuses é absurda, pois a essência da divindade é a plenitude infinita, não havendo uma potência divina.
Eles declararam também o absurdo ao antropomorfismo, uma vez que este reduz os deuses à condição de seres super-humanos, enquanto, para a razão, devem ser supra-humanos, isto é, as qualidades da essência divina não podem confundir-se com as da natureza humana. Essas críticas desses filósofos foram retomadas e sistematizadas posteriormente por outros filósofos como, por exemplo, Platão, Aristóteles e pelos estoicos.
Também se reverenciando as críticas religiosas, outro filósofo grego chamado Epicuro e posteriormente retomado pelo latino Lucrécio, afirmaram que religião é uma fabulação ilusória, nascida do medo da morte e da Natureza. É superstição. No século XVII, o filósofo Espinosa retomou essa crítica, porém, em lugar de começar pela religião, ele começou pela superstição. Para ele os homens têm medo dos