Reusmo Cidadania no Brasil: O longo Caminho

Cidadania no Brasil: o longo caminho
Resumo por Fernanda Knebl
Na história de nosso país houve uma construção gradual da cidadania, muitas vezes impulsionado pelos movimentos sociais, quais geraram conquistas históricas e que perduram até os dias de hoje.
O autor revela que no Brasil os direitos sociais foram anteriores aos direitos civis e político, na inversão da conquista de direitos a qual descreveu Marshall, este julga que os direitos civis viriam primeiro, pois são compostos de direitos que apelam a liberdade individual, depois os direitos políticos que daria o direito de participar no exercício do poder político, como por exemplo, ser um político ou um eleitor, e somente após os direitos sociais, pois estes lhe garantia o mínimo de bem estar social.
Marshall também diz que os sistemas que mais condizem com o bem estar social são o sistema educacional e os serviços sociais. Portanto, entende que os direitos sociais como a educação são fundamentais para a cidadania e a aquisição de outros direitos.
Os direitos sociais no Brasil surgiram principalmente durante a ditadura de 1930, na época o governo era paternalista e introduziu os direitos sociais como compensação aos outros que eram limitados a população, foi a década do Populismo. A principal ação da época foi a Consolidação das Leis Trabalhistas, regidas pelo presidente Getúlio Vargas.
O mesmo ocorreu com os anos sucessivos da ditadura de 1964-1985, apesar de ser o ponto alto da ausência dos direitos civis e políticos e também a época de mais agressividade militar sobre a população, principalmente oposicionistas, os militares universalizaram a previdência social, atingindo trabalhadores do campo e das cidades. Também foi incluído o maior número de eleitores até o momento para eleições, estes eram homens, mulheres, jovens a partir dos 16 anos e analfabetos (ambos sem obrigatoriedade).
Sem dúvida o direito a educação foi uma das maiores conquistas dos direitos sociais e na contemporaneidade ela