retrato da desigualdade social

Retrato da desigualdade Social.

Neste trabalho faremos uma breve analise do filme “Cidade de Deus” que foi produzido no Brasil 2002, por Fernando Meireles baseado no romance homônimo de Paulo Lins.
Para analisarmos o filme optamos por uma perspectiva social antropológica, buscando a condição humana. Desta forma, tentaremos aplicar a teoria Freudiana e algumas Antropológicas ao observamos determinadas cenas retratadas neste filme, que nos mostra a realidade da violência, pobreza, exclusão, infância e juventude. Num certo pacto de violência, as favelas e as zonas marginalizadas e esquecidas socialmente, recuperam sua visibilidade através de um show de mortes em massa” ,

Mais do que sociológico, o filme percorrem dimensões antropológicas. O elenco trava diálogos recheados de trejeitos e linguagem coloquiais, ao expor a cultura violenta em que travam uma verdadeira “guerra civil”, em que a motivação é o poder e o dinheiro.
Na Cidade de Deus, contatamos a existência de uma maioria étnica de liberdade de difusão do preconceito e da forma como atua o pensamento individual leva-nos a crer, ainda que de forma errônea, que existe apenas na favela.
Apesar de rivais, podemos distinguir este grupo social de líderes e habitantes da favela com outro grupo social, (ex: núcleo onde o personagem Buscapé acabará por ser empregado). Este era estruturado, promovem e partilham interesses, objetivos e valores comuns e exerciam um certo controle social. Esta decisão mostra bem as desigualdades vivida no Brasil, sobretudo no Rio de Janeiro.

Ao encaminhar a discussão para finalização observamos algumas conjuturas no filme utilizado a perspectiva psicólogica, da teoria freudiana inserida na obra “O mal estar da Civilização”, tentando de forma lacônica dimensionar aspectos sociais.
Neste contesto, Freud (1996) faz uma ligação teórica entre o ser humano e a civilização, afirmando que a única forma de subjugar o poder individual seria através de um poder maior,