Resumo

O homem desde o começo da humanidade procura constantemente métodos e estratégias para vencer os desafios da sua sobrevivência. O trabalho é a mais importante fonte de riqueza do homem para isso. É um conjunto de atividades realizadas. É o esforço feito por indivíduos, com o objetivo de atingir uma meta. A palavra trabalhar deriva do latim, que nomeava um instrumento de tortura. Confirmando esse sentido negativo, a origem comum identifica o trabalho à tortura.
Tudo o que o ser humano encontrou como dado quando chegou ao mundo, é a natureza. E tudo o que foi construído pelo homem a partir da natureza, por meio do trabalho, é cultura. Sendo assim, o ser humano não nasce humano, ele se torna. O homem é livre na medida em que ele transforma o mundo. Então o trabalho é tortura ou emancipação? É o trabalho que faz com que o individuo demonstre ações, iniciativas, desenvolva habilidades e é com o trabalho que ele também poderá aperfeiçoá-las. O trabalho faz com que o homem aprenda a conviver com outras pessoas, com as diferenças, a não pensar só em si. Enfim, com o trabalho ninguém permanece o mesmo, porque ele enriquece a percepção do mundo e de si próprio. Nem sempre, porém, prevalece essa concepção positiva, sobretudo quando as pessoas são obrigadas a viver do trabalho alienado, que resulta de relações de exploração.
Nas sociedades tribais não existem propriedades privadas, pois tudo é de todos. As pessoas dividem as tarefas de acordo com a sua força e capacidade. Muitos chamam essa situação de comunismo primitivo. Por que mudariam essas coisas? Para um filósofo do século XVIII, a desigualdade surgiu quando alguém ao cercar um terreno, teve a idéia esperta de dizer “Isto é meu.”, criando assim a propriedade privada. Dividindo os proprietários, que mandam e ficam com o trabalho intelectual e os não proprietários, que obedecem, executam e ficam com o trabalho braçal. É o que se domina a dicotomia entre a concepção e a execução do trabalho.
Com a expansão das