Resumo

A arte de restaurar histórias
O terapeuta também pode falar de literatura, poesia e também contar sua experiência pessoal ao cliente, mas é preciso ser pertinente. Isso deve ser feito de forma ampla, sem despertar resistência no cliente. A autora compara o processo terapêutico a um caminho em espiral: pode-se seguir ou voltar.
A duração do processo do cliente varia. Na prática o cliente interfere na terapia, rompendo-a, muito antes do final deste processo, muitas vezes.
Etapas do processo terapêutico:
Hospedar o cliente
Libertar a expressão
Restaurar o diálogo
Reconstruir a história pessoal
Buscar a história humana, passando pelo território do sagrado
Hospedar o cliente
Algumas pessoas vivem muito fechadas em si mesmas ou “do lado de fora”, o que depende da necessidade de cada um. Na relação de troca, ambos se transformam. Hospedar o cliente é acolhê-lo para que ele possa contar a alguém o que o incomoda.
Libertar a expressão
Diálogo unilateral. Para se expressar 2 atitudes do cliente; histórias que o cliente repete para si mesmo, contando ao terapeuta, ele liberta as partes mais disponíveis, que são fragmentos, memorizados pela retição. Às vezes até de forma automática, como um disco arranhado.
Também a dificuldade que o cliente tem de se voltar para seu interior, sentindo uma sensação de eterno vazio, em contato exaustivamente com o mundo, mas nenhum acesso a si mesmo “espalhando” fragmentos de histórias por todo lado, sem parar para vê-los fertilizados.
O terapeuta deve trazer a questão ao ponto de que ela seja/fique clara ao cliente, em outras palavras, o autor diz que o terapeuta deve encontrar a figura emergente de forma clara e bem definida, para que uma vez formada, ainda nas palavras do autor, essa figura possa recuar para o fundo, ou seja, ser elaborada, sair de questão. Permitindo assim, que outra questão apareça, para que a percepção sobre a mesma e assim, fechar as gestalts existentes.
Todo esse trabalho deve acontecer para que o