Resumo

Boaventura de Sousa Santos é talvez um dos mais influentes sociólogos europeus da atualidade.
Nasceu em 1940 em Coimbra, Portugal.
Conquistou méritos internacionais ao divulgar suas preocupações com as experiências da vida humana.
No Brasil, ficou conhecido por suas participações no Fórum Social Mundial.
Boaventura é conhecedor da maioria das obras de Kant, Rousseau, Norberto Bóbbio, Max Webber.
Discutiremos sobre o paradigma dominante, a crise do paradigma dominante e o paradigma emergente.
O autor trabalha a idéia de uma evidente crise nas ciências nos tempos atuais, ele expõe também como a ciência falirá e como um novo espírito cientifico deverá substituí-la.
Assim como Einstein, ele acredita que perguntas e questionamentos simples, como os feitos por crianças, poderiam nos fornecer esclarecimentos à tantas perplexidades do mundo moderno.
Essas crianças, devem estar em cada um de nós. O primeiro exemplo remete ao espírito infantil de Rousseau:
Rousseau destaca: O progresso das ciências e das artes contribuirá para purificar ou corromper os nossos costumes?
Onde ele responde com uma negativa. É neste sentido que Boaventura sustenta seu olhar firme sobre a ordem científica sobre todos os povos, uma ciência que insiste em manter-se inflexível às reais necessidades humanas.
Paradigma dominante: desenvolvido a partir do século XVI.
Este que ao longo dos anos foi se fortalecendo.
Compromete-se com uma forma singular de buscar conhecimento verdadeiro. baseando-se em seus princípios e em metodologias restritas. Caracterizando-se como um modelo autoritário e que não corresponde às necessidades humanas
Opondo-se ao senso comum e afastado da natureza e das carências humanas.
A sua maior crítica remete-se à estrutura em que esta ciência constituiu-se ao longo dos tempos. Baseou-se em um mundo totalmente passível de conhecimento e organizada a partir de uma ordem cronológica, fundada numa dinâmica que ele chama de “determinismo mecanicista”

O autor