Resumo

Nós e os Gregos
Pensar com: Compartilhar o pensamento. O que os gregos chamavam de dialetica. Eu compartilho meu pensamento com, ao lado de, junto de outro. Há uma lateralidade (onde nos encontramos na mesma linha de pensamento) e uma mutabilidade (me torno o pensamento do outro, e ele se torna o meu, trocamos os papéis simultaneamente).
Pensar contra: Por medo, evitamos compartilhar nosso pensamento com o outro. De maneira ufanista preservo meu pensamento para evitar (por temer) perder minha personalidade.
Pensar o: Torno o outro como objeto. Nem mesmo entro em pauta de tentar combatê-lo (como no pensar contra). É adepto do etnocentrismo, não chega nem a considerar o pensamento do outro como pensamento, propriamente dito.
Arkhé/imagem/nós como o futuro: Arkhé é a origem das coisas. Os gregos buscavam a origem das coisas. Por exemplo, eles propuseram o átomo como menor partícula da matéria. Tal como nós buscamos a origem do universo, das espécies e etc. Da mesma maneira que ver é conhecer, eles criaram os mitos para ilustrar essa origem. O teatro vinha para ilustrar também a dialética. Imagem e origem estão relacionados tanto naquela época como hoje, onde temos teorias (que se assemelham aos mitos, por coerência e não por prova concreta) que explicam a origem, que ilustram essa origem.
Atitudes de Filosofar
Não são as três únicas atitudes, mas são fundamentais para a filosofia, pois auxiliam no ato de problematizar, característica essencial do filosofar.
Admiração: É o impulso inicial. Na admiração o homem se torna consciente de sua ignorância, e interroga sua ignorância, buscando atingir o conhecimento. Ainda não desenvolve um espírito crítico, mas mostra espontaneidade e originalidade, pois o homem, por si só, realiza isso. Nesse estágio, soma-se a melancolia que faz com que o homem, através de uma indagação frequente, tome desgosto por sua situação, abrindo caminho para a busca da compreensão total.
Dúvida: Atinge-se a verdade através da supressão