resumo

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
BACHARELADO INTERDISCIPLINAR em humanidades

AVALIAÇÃO ESCRITA – UNIDADE I

Ao pensarmos no desafio do historiador para produzir um discurso objetivo sem que exista uma interferência pessoal, pensamos em um historiador que procura sempre se ater a documentos e vestígios da época. No entanto em que medida é possível afirmar que a história é um conhecimento cientifico ou não, já que ela possui teorias e narrativas que expressam diversas interpretações? Esses diferentes pontos de vista possibilitam que a história constantemente seja reescrita e como conseqüência nunca se chega a uma conclusão definitiva dos fatos. Partindo desse princípio o leitor com espírito crítico percebe essas lacunas com mais facilidade, pois se a história é um conhecimento indireto, em que o historiador tem que dá conta do passado que não vivenciou logo ele passará fazer escolhas e organizá-la de acordo com o seu ponto de vista, demonstrando que existe uma subjetividade. Essa característica lacunar da história obriga o historiador diante de muitos vestígios fazer uma seleção das fontes. Mas é preciso lembrar que essa seleção não é feita de qualquer maneira, ela precisa fazer sentido, está ligada a uma trama, porém não deixa de ser subjetiva. A relação que o historiador tem com o passado se dá por meio das fontes, no entanto elas por si só não dizem nada, é preciso que o historiador tenha a capacidade de identificar os vestígios. O que demonstra que a história não é objetiva, pois todo fato apresentado ao historiador é mediado, ou seja, entre o presente e o passado haverá sempre um vestígio, e o historiador terá que ter uma capacidade imaginativa para entender os fatos.
Nietzsche, por exemplo, contribui bastante para entender qual deveria ser o verdadeiro lugar da história, para ele a história é mais uma arte do que uma ciência. Ele afirmava que ela não precisava se preocupar em ser objetiva, mas em servir de inspiração, assim como a arte. Os