Resumo textual ESCÓSSIA, Liliana. A invenção técnica: transindividualidade e agenciamento coletivo. Revista informática na educação: teoria & prática, Porto Alegre, v.13, n.2, jul./dez de 2010.

RESUMO TEXTUAL

ESCÓSSIA, Liliana. A invenção técnica: transindividualidade e agenciamento coletivo. Revista informática na educação: teoria & prática, Porto Alegre, v.13, n.2, jul./dez de 2010.

No texto “A invenção técnica: transindividualidade e agenciamento coletivo”, de Liliana da Escóssia, publicado em 2010, a autora discute a invenção técnica e o processo de mediação entre a transindividualidade e agenciamento coletivo.
No ítem 1, “Introdução”, a autora cita que o aporte teórico de seu artigo se baseia na obra de Gilbert Simondon (1958;1989) e a partir da temática invenção elucida alguns conceitos que serão desenvolvidos no decorrer do artigo.
Escóssia (2010, p.16) explica que o conceito de invenção técnica é trazido por Simondon (1958) como um dispositivo analítico da realidade técnica e que uma invenção engloba a relação coletiva transindividual que ocorre não entre os indivíduos, mas sim entre realidades pré-individuais (SIMONDON, 1989).
A concepção de realidade pré-individual amplia o conceito de individualidade do ser individuado e engloba também aspectos da natureza do ser não individuado. Explicando que para haver virtualidades pré-individuais, o sujeito não pode estar isolado, sendo necessária a interação com o outro, pois simultaneamente ocorre os processos de individuação psíquica permanente e de individuação no coletivo.
Apresenta o conceito de coletivo transindividual que engloba a reunião de sujeitos (enquanto seres individuados e pré-individuais) integrando uma rede de conexões e criando uma realidade transindividual que lida com os espaços interiores e exteriores ao mesmo tempo.
Sendo assim, afirma que a invenção é uma operação do sujeito que atua nessa realidade transindividual (ESCÓSSIA, p.17) e enquanto sujeito ele é resultado do processo vivido pelo indivíduo psíquico e meio. Considerando as fases do ser como pré-individual, individual e transindividual e complementa que para Simondon (1989), estas fases corresponderiam à