Resumo sobre o livro

SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as ciências. Porto: Ed. Afrontamento, 1995. p. 10-35.

Com a revolução cientifica do século XVI foi constituído o modelo de racionalidade e foi aprimorado nos séculos seguintes com o domínio das ciências naturais. Filósofos como Francis Bacon, Descartes e Galileu Galilei,tiveram a preocupação de testemunhar apenas uma forma de conhecimento verdadeiro e marcaram esse modelo de racionalidade como uma nova visão do mundo e da vida e que combate todas as formas de dogmatismo e autoridade,representando uma mescla entre conhecimento cientifico e conhecimento do senso comum e do outro lado a total separação entre a natureza e pessoa humana,já que o homem passa a ser o dominador da natureza.
Para ascender um conhecimento maior da natureza é preciso observar as ideias matemáticas, pois essas ideias fornecem o instrumento privilegiado da análise e a lógica da investigação e por isso é conclui-se que as leis da natureza são o reino da simplicidade e da regularidade onde é possível observar e medir com rigor.
Outra forma de conhecimento é o determinismo mecanicista reconhecido menos pela capacidade de compreender profundamente o real do que pela capacidade de dominar e transformar que se adequou aos interesses da burguesia ascendente que via na sociedade em que começava a dominar o estádio final dada evolução da humanidade.
No século XIX ocorre a emergência das ciências sociais, começando com a denominação de física social, a qual providenciava estudos científicos da sociedade. O filosofo Durkheim propunha o estudo dos fatos sociais como coisas, ou seja, estudar os fenômenos sociais como se fossem os fenômenos naturais, porém, esses estudos encontraram algumas dificuldades como, por exemplo, as ciências sociais não dispõem de teorias explicativas, não podem estabelecer leis universais, não podem produzir previsões fiáveis e por último não são objetivas. São por esses obstáculos que as ciências sociais estão atrasadas em