Resumo sobre a Teoria de Labbeling aproach

LABELLING APPROACH

Teorias do processo social

Com grande importância surge na década de sessenta teorias com grande impacto e de fundamental importância. Os teóricos do chamado “processo social” diziam que toda pessoa teria potencial necessário para se tornar um criminoso, seja qual fosse o momento de sua vida. Por outro lado, ratificavam que as chances seriam maiores para os das classes marginalizadas em função de seu aspecto social e suas necessidades nos planos de estudos, status social, a pobreza, e outros. Entretanto, não tiravam a possibilidade de outras classes mais privilegiadas poderem ser tornar criminosos. Dessa forma, as teorias do processo social trariam diversas abordagens acerca de respostas para o fenômeno da criminalidade, tendo em vista que se exigia uma explicação para o cometimento de crimes partindo-se dos conceitos de conduta desviada e de reação social.

Teoria do “Labeling Approach”

A Teoria do Labeling Approach ou Teoria do Etiquetamento surge nos anos setenta, nos Estados Unidos, de cunho marxista e que se trata de uma corrente criminológica que surge dentro das diversas teorias do processo social que abordam o fenômeno da criminalidade e sua essência. Inicialmente, essa teoria buscou explicar de forma cientifica os processos de criminalização, às carreiras criminosas e o desvio secundário, adquirindo, paulatinamente, o aspecto de um modelo de teoria que explicaria o comportamento criminal.

Segundo Baratta, o estudo do Labeling approach seguiu uma direção que conduziu ao estudo da “identidade” desviante, e aquilo que se define como “desvio secundário”, ou seja, o efeito da aplicação da etiqueta do “criminoso” (ou também de “doente mental”), ressaltando a pessoa em que se aplica a etiqueta e a identidade conduzindo a uma definição, constituição do desvio como qualidade atribuída aos comportamentos e aos indivíduos, durante sua interação e relações sociais, o que conduziria para o problema de distribuição do poder de