Resumo Santos e Avtrizer

SANTOS E AVRITZER
O século XX foi marcado pelo desejo da democracia, foi decido como forma de governo e a proposta que restou hegemônica foi a que restringiu a participação e soberania ampliadas em favor do consenso do procedimento eleitoral na formação de governo. Ao mesmo tempo que se expandia a democracia liberal, este modelo entrou em crise nos países centrais onde estava consolidada, crise de participação (auto abstencionismo) e crise de representação (cidadaos não se veem representados). O debate atual superou a classica dicotomia democracia popular x democracia liberal, vigente na guerra fria, assim o fenomeno da globalização ajuda na ênfase de espalhar praticas locais de participação democrática, nos países do sul, entre eles Brasil, áfrica do sul, índia e moçambique.
Na primeira metade do século XX se embateram duas concepções a liberal democracia x concepção marxista, desse enfrentamento surgiram as concepções hegemônicas, que vigoraram na outra metade do século. Alguns reduziam o problema da legitimidade em legalidade, transformando o procedimento em forma de elitismo democrático (Schumpeter e Bobbio) viam apenas um arranjo institucional para tomada de decisões, regras para formar o governo representativo, peso igual de votos e ausência de distinções sociais, todo eleitorado incluído já bastava como democracia (inclusão brasileira que o Wanderley demonstra), democracia como mera regra de processo eleitoral.
Surgiu também a discussão da burocracia, ao longo da segunda metade do século XX, com as crescentes funções do estado, wellfare state, adquirindo uma conotação positiva nesse sentido de prover o bem estar social, dizia Bobbio que o cidadão esta ciente que abre Mao do controle sobre a administração e a política burocráticas em favor do bem estar e da sociedade de consumo. Argumento cetista, pois não enxerga a capacidade da burocracia de lidar com a criatividade e com informações diferenciais em níveis locais, os problemas administrativos exigem