Resumo Inserção Internacional até item 1.2.2
Amado Luiz Cervo
Parte I: Conceitos, transições e paradigmas
1. No Brasil: da teoria à prática
1.1 Diplomacia, política exterior e relações internacionais
A Diplomacia compreende a ação externa dos governos segundo suas agendas, nas dimensões global, regional e bilateral. Processos de integração multiplicam-se. Há capacidades díspares de influência dos governos no que diz respeito aos resultados da ação diplomática.
A política exterior goza de elevada consideração até 1990, quando neoliberais latino-americanos, acadêmicos e dirigentes a enfraqueceram em prol da ordem sistêmica provida pela globalização. No início do século XXI recupera seu prestígio.
A política exterior fornece o conteúdo da diplomacia, erros e acertos, desde uma perspectiva interna, quer seja nacional, regional ou universal.
A história da política externa permite construir o conceito de projeto nacional de desenvolvimento.
Sem uma política exterior adequada, um Estado permanece na sua infância, e é dominado por outros. “Colonialismo e imperialismo brotam de concessões de povos que se regnam à infância política em nome de valores culturais ou benefícios de aparente estabilidade”(10).
A harmonia entre os povos depende da convivência de diferenças culturais e da equalização de interesses não coincidentes.
“As relações internacionais compreendem três categorias de agentes: a diplomacia, o governo com sua política e a sociedade com suas forças (11)”, que se influenciam reciprocamente.
Segundo Jean Baptiste Duroselle, em seu livro Todo Império perecerá, o processo decisório dos governos é um cálculo estratégico de meios, fins e riscos, digerindo as ações das forças sociais, os interesses do governo e a conduta diplomática.
A gerência de RI requer abertura/consulta do MRE à sociedade.
1.2 Tendências do pensamento brasileiro aplicado às RI
O pensamento sobre RI nasce com o Estado moderno, no século XVI,