Resumo história da pedagogia
Philosophia, Sciencias e Letras da Universidade de São Paulo, para formar bacharéis e licenciados em Física. Isso permitiu que a Física12, como campo de pesquisa e criação de novos conhecimentos, começasse a se desenvolver efetivamente no país. Os novos fatos científicos do século XX obrigaram os físicos a refletirem sobre o próprio conceito de ciência, sobre os critérios de verdade e validade dos modelos científicos, entretanto, o mesmo não ocorreu com o ensino de Física no Brasil, que não sofreu grandes alterações até meados da década de 1940.
Na escola secundária, o ensino de Física era uma realidade desde 1808, com a vinda da família Real ao Brasil. A inserção desse conhecimento no currículo visava atender os anseios da corte para a formação de uma intelectualidade local. Destinava-se, inicialmente, aos cursos de formação de engenheiros e médicos, portanto, não era para todos.
No ensino das disciplinas científicas no Brasil se mostrou inadequado à realidade educacional brasileira, sobretudo devido à precária formação e qualificação dos docentes. A revogação da obrigatoriedade de adoção dos programas oficiais do MEC, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB n. 4.024, de 21 de dezembro de 1961, deu liberdade às escolas quanto à escolha dos conteúdos de ensino. Isso possibilitou ao Ibecc introduzir, nos cursos colegiais, os materiais já adotados em outros países e publicados pelo convênio Universidade de Brasília.
Investiu-se na aquisição de kits de materiais para aulas experimentais, por meio de convênios com instituições e governos estrangeiros. Tais kits eram traduzidos e “sempre acompanhados de livros que serviam de roteiros-guia para as atividades dos professores, perpetuando, dessa forma, o modelo de ensino difundido nos programas” o Grupo de Estudos em Tecnologia de Ensino de Física (Getef), formado por professores ligados ao ensino secundário paulista, desenvolveu o