RESUMO FEUDALISMO 01

Dois tipos de relações são encontradas no Sistema Feudal: as relações que ocorriam entre os membros do grupo dominante – os nobres, e as relações senhoriais ocorridas entre membros de um grupo um nobre e um não nobre.
Perry Anderson mostra que o sistema feudal é a união de dois modos de produção existentes durante os séculos finais da antiguidade, o romano-escravista e o germânico-comunitário.
O feudalismo surgiu como um colapso (ver vídeo), resultando na união entre esses dois modos, que se desintegraram e construíram um processo de intervenções.
Após o fim de império romano do ocidente, surgiu a necessidade dos proprietários manterem seus escravos, essa necessidade se deu por conta das dificuldades da crise econômica do modo de produção escravista que é considerado por Anderson, o motivo principal para a queda do império. Inicialmente surgiu o “patrocínio” dos camponeses pelos proprietários rurais depois o colonato, que era um sistema em onde o camponês dependente da terra do seu senhor, devia-lhes tributos pagos, geralmente em bens para a exploração de um lote de terra. O processo de formação do sistema feudal foi acompanhado pela degradação da condição do camponês livre, levando-o a um “status” semelhante a de um escravo consolidando o campesinato dependente. Na relação senhorial, Fourquin nos da uma descrição geral das obrigações do camponês e do seu senhor. Os senhores detinham uma parte do território de extensão variável e os dependentes possuíam parcelas de terra, as tenures rurais que cultivavam, esses tinham várias obrigações, encontravam-se o pagamento de varias taxas e o pagamento da CORVEIA, trabalhos que eram realizados, de maneira geral, nas terras do senhor. As taxas devidas eram, até o inicio do século XII, pagas in natura, com os produtos da colheita. Os dependentes também deviam obediência ao senhor uma vez que ele tinha poder de fazer justiça. Apesar de ser, sobretudo, uma justiça que atuava em um âmbito menor como por exemplo: em relação ao