Resumo esquemátio A interpretação de sonhos

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Resumo esquemático da Interpretação dos Sonhos, de Freud
17 de dezembro de 2010 by Rodrigo Zanatta 2 Comments

Cap. I – A literatura científica que trata do problema dos sonhos
Na antiguidade a atitude em relação aos sonhos era mais positiva. Por exemplo os relatos bíblicos e os clássicos gregos (Platão, Aristóteles, Hipócrates, etc.).
Artemidoro de Deldis (Séc. II a.D.) – exemplo de grande compêndio sobre os sonhos, citado por Gruppe (1906):

a) A relação do sonho com a vida de vigília
Freud começa por distinguir 2 grupos de autores:

b) O Material dos sonhos – A memória nos sonhos
1ª coisa a se observar: no sonhos, sabe-se e/ou recorda-se de coisas que estão além do alcance da memória de vigília, logo, eles são hipermnésicos (Delboeuf
[1885]; Jessen [1885]; Marquês d’Hervey de St. Denys [1867]; Vaschide [1911];
Myers [1892]).
Destacam-se 3 características da memória nos sonhos: o Como são hipermnésicos, uma das fontes de seu material mnêmico, que não ocupa a vida de vigília, é o material da experiência da infância
(Hildebrandt [1875]; Strümpell [1877]; Volket [1875]; Maury [1878]).

o

Outros autores salientam o papel do material derivado dos últimos dias imediatamente anteriores aos sonhos, isto é, da véspera do sonho
(Robert [1886]; Nelson [1888]; Delage [1891]). o A escolha do material: aquilo que é “lembrado” não é necessariamente aquilo que é mais importante, mas também o material mais irrelevante
(Hildebrandt [1875]; Strümpell [1877]; Havelock Ellis [1899]; Binz
[1878])
Sobre a memória: pode-se concluir que qualquer impressão deixa um traço virtualmente perene…
[+] Strümpell (1877): os sonhos só reproduzem fragmentos da memória das experiências. Exceções em Delboeuf (1885) e Calkins (1893)

Cap. VII – A psicologia dos processos oníricos
Freud se refere ao sonho de uma senhora que o ouviu numa conferência e depois
“ressonhou-o” (par. 01).
O sonho [fragmento]:”… Pai, não vês que estou queimando?…” (par. 02).
1a fonte

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