Resumo do texto Ignorancia e verdade

Natália Nagem
Epistemologia da Psicologia - Turno: Noite
Resumo do texto: Ignorância e verdade

O texto se inicia com a afirmação de que a verdade é um valor, a partir do momento que consideramos que tudo a nossa volta tem um sentido verdadeiro.
Ao apresentar a definição de ignorância, incerteza e insegurança, o capítulo nos aponta estágios do nosso saber para o caminho da verdade. A ignorância é nos mantém em um lugar de segurança, pois ali, achamos que sabemos de tudo, uma vez que esse tudo nos provém à verdade necessária para nossa existência.
A partir do momento que somos tomados pela incerteza, descobrimos nossa ignorância. A percepção de que o real não é verdadeiro e de que não nos sustenta, nos leva a um estado de insegurança. Em alguns momentos somos tomados pela dúvida e em outros, o novo pode nos levar ao espanto. Com essas sensações, geramos um desejo de superar essa incerteza e partimos para um caminho pela busca da verdade, a fim de descobrir o que não sabíamos.
Esse desejo pela verdade aparece nos seres humanos bem no início. E começa com o desejo de confiar nas pessoas, ou seja, acreditar que o que nos dizem é confiável. No entanto nos deparamos, ao longo da vida, com decepções e essa confiança nem sempre permanece. O texto exemplifica com a Ideia da “mentira” e do “de mentira”, como é dito para as crianças. O “de mentira”, para elas, confere no “faz de conta”, no mundo da imaginação. A partir do momento eu um adulto conta uma “mentira” para ela, a criança consegue perceber a diferença do real e do irreal, e fica sujeita a duas decepções: a de que o imaginário que ela tanto fantasia pode não ser ”real” e de que os adultos podem nos enganar.
Como consequência dessas decepções, a criança pode ficar presa nesse irreal que ela criou ou percebe que ao seu redor, nada pode ser 100% confiável (neste segundo ela também segue na busca da verdade).
Tanto com a criança como com o adulto, essa busca é ligada a uma decepção.
Um obstáculo na busca pela verdade