RESUMO DO TEXTO CINCO NOTAS A PROPÓSITO DA "QUESTÃO SOCIAL" DE JOSÉ PAULO NETTO AUTORA YANE CIRLENE CORREIA DE LIMA

869 palavras 4 páginas
CINCO NOTAS A PROPÓSITO DA “QUESTÃO SOCIAL”

NETTO, José Paulo. CINCO NOTAS A PROPÓSITO DA “QUESTÃO SOCIAL”. In: Revista Temporalis/ Associação Brasileira de Ensino e pesquisa em Serviço Social, nº 3 Brasília, Grafline, 2001 (p. 41-49)

Nesta intervenção feita por Netto no VII ENPESS (Encontro Nacional de Pesquisadores em Serviço Social) no ano de 2000, na cidade de Brasília promovido pela ABEPSS (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social) ele faz uma reflexão crítica e sócio-histórica a respeito da Questão Social, problematizando-a tanto no âmbito acadêmico como na prática profissional. Para essa reflexão a autor discorre sobre cinco notas a propósito da Questão Social, mostrando desde a 3ª década do século 19, com a expressão pauperismo, passando pela Revolução Burguesa em 1848, teorizada no primeiro volume d’O capital de Karl Marx em 1867 e na sequência da 2ª Guerra Mundial com a ascenção do 3º mundo como consumidores em potência seguidos da globalização somado ao neoliberalismo que só reforça a reflexão sobre a “questão social”. Não há novas questões sociais o que muda é a dinâmica de cada época, mas a raiz da “questão social” perpassa todos esses estágios: é a produção em coletividade, socializada a serviço da apropriação da produção pelos capitalistas. A designação do pauperismo deu início ao uso da expressão “questão social” por volta de 1775 com a primeira onda de industrialização, a crescente população trabalhadora das cidades que vieram do campo não encontravam condições de sobrevivências adequadas para todos, “a pobreza crescia na razão em que aumentava a capacidade social de produzir riquezas” Netto (2000 p.42) . Com a possibilidade da destruição da ordem burguesa o pauperismo designou-se como “questão social” e para a manutenção dessa ordem era necessário que os empobrecidos fossem domados. A partir da segunda metade do século 19 os pensadores laicos viam a “questão social” como um fenômeno que não podia estar dissociado de

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