Resumo do manifesto comunista
De Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895)
I
Burgueses e proletários
No Capítulo I, o qual se refere a Burgueses e proletários, o autor mostra que todas as sociedades anteriores se baseiam no antagonismo entre classes opressoras e classes oprimidas, onde existia uma divisão de classes e lutas constantes para defenderem seus interesses. Marx e Engels partem de uma análise histórica, distinguindo as várias formas de opressão social durante os séculos e situa a burguesia moderna como nova classe opressora. Não deixa, porém, de citar seu grande papel revolucionário, tendo destruído o poder monárquico e religioso, valorizando uma liberdade econômica extremamente competitiva e um aspecto monetário frio que prejudicou as relações pessoais e sociais, tratando o operário como uma simples peça de trabalho. Este aspecto, juntamente com os recursos de aceleração de produção (tecnologia e divisão do trabalho), contribuiu para a desmoralização do trabalhador obrigando-o a vender sua força de trabalho cada vez mais barato. Além disso, os autores analisam o desenvolvimento de novas necessidades tecnológicas na indústria e de novas necessidades de consumo impostas ao mercado consumidor. . A sociedade burguesa moderna, a qual brotou das ruínas da sociedade feudal, estabeleceu novas classes, condições de opressão e novas formas de lutas. Dos servos da Idade Média nasceram os burgueses livres das primeiras cidades; formados por pequenos industriais, comerciantes e pessoas que possuem rendas, artesãos e camponeses e desta população municipal saíram os primeiros elementos da burguesia que passa a ser uma classe globalizada devido à necessidade de expansão dos seus próprios mercados. As ampliações desses mercados foram peça-chave para o desmoronamento total da sociedade feudal. A manufatura da pequena burguesia foi invadida pelo maquinário pesado das indústrias fazendo a pequena e média burguesia suplantarem aos milionários