Resumo do livro A Civilização Inca (Henri Frave)

1240 palavras 5 páginas
Neste livro o pesquisador e professor Henri Frave explana as questões acerca do início, da evolução e do declínio do maior império das Américas: o império inca, relatando como tiveram um difícil começo em uma área que englobava as regiões da Argentina, Chile, Bolívia, Equador e Peru, onde por muito tempo eram considerados intrusos e mais adiante se expandiram. A expansão desse império, marcado pelas detalhadas formas de produção, pela existência de classes, pela ditadura comandada por uma delas, pelo desenvolvimento de potências produtivas, pela realidade fundamentada, teve início em meados do século XV, quando também teve seu apogeu na Cuzci imperial, durante o reinado de Pachakuti, nono soberano de Cuzco. Apesar de demorada, a mesma possibilitou-lhes rapidamente o legado de uma rica tradição cultural, e chegou a ter de dez a quinze milhões de integrantes, entre os séculos XII ao XVII. Os incas se consideravam ‘’paqarina’’, nome de uma matriz tribal de onde acreditavam que haviam surgido, a partir do mito do ancestral Manko Kapaq. Esse mito, contava que Ayar Uchu um dos seus irmãos havia se petrificado, enquanto Manko Kapaq lançava um bastão de ouro em distintas direções com o objetivo de definir o lugar que marcaria o fim de sua caminhada errante, ademais o bastão afundou-se nas terras de Wanaypata, das quais Ayar kachi tomou posse antes de se petrificar por sua vez. Ficando sozinho, Manko Kapaq estabeleceu-se em Wanaypata e construiu a cidade de Cuzco, e com a ajuda de sua esposa-irmã, Mama Oqllo, reuniu as populações esparsas das redondezas, que viviam na barbárie para fazerem parte da civilização. Deste modo, Kapaq ficou considerado entre os Incas como o fundador de seu império e herói civilizador de toda humanidade. Na política dessa civilização além de utilizarem o mito de Manko Kapaq para justificar as origens do poder inca, o imperador foi apresentado como órfão de pai e mãe, desagregando-se de qualquer laço familiar.

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