Resumo do livro Marketing do entretenimento

Ou seja, o setor de entretenimento, leia-se da cultura, estará melhor do que a economia dos países. Ou, em outras palavras, haverá mais “circo” do que “pão”, uma vez que haverá mais investimento em entretenimento do que programas do tipo Fome Zero. Pois, enquanto os programas sociais voltados para a fome são de administração pública, o entretenimento navega nas ondas da iniciativa privada, com fortes marolas de incentivo governamental à cultura. Assim, à proporção que aumenta a oferta de entretenimento e cultura, amplia-se também a disputa de mercado entre as empresas de cultura e lazer, entre as atividades individuais e coletivas, e ainda mais entre o lazer no lar e fora dele.
Isso significa que as pessoas, ao sair para se divertir, podem escolher entre diferentes atividades, como cinema, teatro, concerto musical, shows, esportes, viagens, etc. Já para ocupar o tempo livre em casa, as opções são a leitura, a música, a televisão, internet entre outras. É nesse período que as crianças brincam, sozinhas ou com outras, e que os adultos conversam ou fazem amor. A indústria do sexo é, portanto, forte concorrente das outras formas de lazer. (p15)
O resultado, segundo a pesquisa publicada na Folha de S. Paulo em 2004, é que a receita global deve pula dos US$ 607,2 bilhões em 2003 para US$ 807,7 em 2008, com crescimento médio ainda maior de 6,8%. (p15)
Um primeiro passo para abordar o teme deste livro é definir entretenimento. Entreter, segundo o Dicionário Aurélio, vem de entre + ter, e significa deter, fazer demorar para distrair, e também recrear-se, divertir-se – definição mais alinhada com a análise proposta nesse livro. Seria então uma maneira de ocupar certo período com algo que distrai e ajuda a passar o tempo divertindo. (p23)
No entanto, uma questão que se levanta, já que o entretenimento envolve cinema, teatro, música, entre outras expressões artísticas, é qual seria a diferença entre arte entretenimento. Uma definição que pode ser dada sobre arte é que ela