Resumo do Filme Precisamos conversar sobre Kevin

FACULDADE METROPOLITANA DA AMAZÔNIA

GREICE KELLY FURTADO DA SILVA

Belém-Pará
2014

GREICE KELLY FURTADO DA SILVA

Trabalho apresentado para a disciplina de Direito Penal III, do curso de Direito, ministrado pelo Professor Rafael de Luca.

Belém-Pará
2013

Em minha opinião é um filme muito forte, desde o início se tem certeza que o final não seria nada feliz, Eva é uma mulher casada, bem-sucedida, independente, que se vê com uma gravidez desejada somente pelo marido. Apartir desse momento percebi que ela não demonstrava sinais de envolvimento emocional com o bebê. Aos poucos meses de gravidez; enquanto outras mães curtem esse momento tão especial, ela se revela entediada e perdida em relação à sua própria barriga.
O parto aparece como um momento extremamente sofrido, sua reação com o bebê é de rejeição. O bebê chora e ela é incapaz de acolhê-lo de forma a lhe dar o que precisa. Achei uma cena muito chocante quando ela vai à rua e para o carrinho de bebê ao lado de uma britadeira, onde o barulho a impede de ouvir o choro. Já o pai, quando segura seu filho, embala-o com amor e ele não chora. Ela não consegue estabelecer um diálogo com seu filho, nem nas mais simples brincadeiras. Na realidade, Kevin faz tudo que pode para chamar a atenção da mãe. A mãe é sua audiência desde sempre. Percebi também que a criança não vem de um trauma evidente, como seria em situação de abuso sexual, violência familiar, ou acidentes graves. O que se percebe é a incapacidade da mãe. Com toda essa situação parei para pensar porque Kevin se tornou um assassino em massa? Acontece... Que se fosse um problema no coração, no fígado, nos olhos, qualquer coisa, esses pais percorreriam todos os hospitais necessários, fariam todos os tratamentos cabíveis. Mas é um caso de saúde mental. Ninguém quer acreditar que um menino, saudável e inteligente, seja um doente mental, então não se procura ajuda, não