Resumo do Documentário Ilha das Flores

Inicialmente o documentário “Ilha das Flores” fala sobre as vantagens que os seres humanos possuem em relação aos outros animais como, por exemplo, o fato de possuírem uma estrutura cerebral bem desenvolvida e o movimento de pinça proporcionado graças a presença do dedo polegar. Estas vantagens deram aos seres humanos a capacidade de criar e transformar o mundo em que vivem, a exemplo da capacidade de cultivar o tomate.
O documentário descreve o percurso do tomate, desde o momento de sua colheita até o seu destino final. O tomate que é produzido com fins comerciais, após ser colhido, é vendido para os supermercados. Por sua vez, os supermercados vendem o tomate a seus clientes. Aqueles tomates que não servem para consumo vão parar no lixo, e do lixo vão para os lixões a céu aberto.
Em Porto Alegre, o local para onde parte do lixo é destinado recebe o nome de Ilha das Flores, onde uma comunidade de pessoas extremamente pobres vivem em condições precárias. Na Ilha das Flores também vivem porcos.
Aqueles tomates que foram julgados inadequados para o consumo humano, juntamente com outros alimentos (principalmente verduras e legumes) que se encontram na mesma situação, são selecionados. Aqueles que estão em melhores condições são dados aos porcos, já o restante desses alimentos é distribuído para a população de Ilha das Flores, e serão consumidos por ela, mesmo estando em péssimas condições e muito provavelmente contaminados por bactérias.
O narrador, ao descrever, dentre outras coisas, a situação retratada no documentário “Ilha das Flores”, que se passa nos arredores do município de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, faz uso da ironia para, por fim, mostrar a miséria em que aqueles que não possuem um mínimo de condições financeiras vivem.