Resumo do Capítulo VI do Livro “A invenção do trabalhismo” - Rfr: GOMES, Ângela de Castro. A invenção do trabalhismo. In: A Invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: Vértice, 1988, pp. 229-256.

1355 palavras 6 páginas
Resumo do Capítulo VI do Livro “A invenção do trabalhismo”

Rfr: GOMES, Ângela de Castro. A invenção do trabalhismo. In: A Invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: Vértice, 1988, pp. 229-256.

O livro “A invenção do trabalhismo” de Ângela de Castro Gomes traz em seu Capítulo VI, exatamente, o mesmo tema mencionado em seu título principal (A invenção do trabalhismo), sendo este o foco da presente abordagem. A autora é especialista em História do Brasil e analisa a trajetória do Governo “Getulista”, sendo que, no presente contexto se atém a parte das estratégias que envolveram a construção do mito Vargas, edificado, sobretudo nos anos do Estado Novo. Segundo a autora, Vargas participou da Revolução de 1930, porém até aquele momento não era particularmente conhecido, o que ia sofrer alteração com a assunção da chefia do Governo Provisório. Cabe menção que nas eleições indiretas para Presidente da República na Assembleia Constituinte de 1934, ele encontrou extremas dificuldades nas esferas parlamentar e extraparlamentar e sua eleição demandou esforços até o ultimo momento. Eleito, enfrentou a agitação política de 34 a 37, inclusive, nota-se que o processo golpista culminado em 37 não lhe dava como novo chefe de um estado de força, a condição de única solução possível. Dessa forma, o tipo de regime e a liderança máxima foram objetos de disputas e foi somente a partir do Estado Novo que a figura de Vargas se projeta como grande e indiscutível líder nacional, sendo que a partir de 1938 a máquina política de Estado investe no mesmo e o seu personagem a partir de então não parou de crescer. Na abordagem da questão “falando aos trabalhadores brasileiros”, a autora destaca a participação do então Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio Alexandre Marcondes Filho, no processo de formação da “imagem getulista”. Assim, de janeiro de 42 a julho de 45, o Ministro utiliza o rádio para alcançar todo o Brasil e levava o programa “Hora do Brasil” aos trabalhadores

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