Resumo do capítulo 8 de O Artífice - Richard Sennett

Resumo do capítulo 8de Sennett, Richard – O Artífice
Rodrigo da Silva Oliveira; Ricardo Monteiro
O capítulo 8, “Resistencia e ambiguidade”, de Sennett, Richard – O Artífice começa demonstrando a importância de não lutar contra a resistência natural das coisas, onde de início exemplifica o fato de o planejamento urbano do século XX partir do princípio de demolir tudo e o refazer do zero. Porém, isto vai de encontro a ideia do autor que explica tal solução ter se provado desastrosa ao longo dos anos por alterar drasticamente o cenário urbano já comum na vida da população.
Nesta obra, Richard explica como o artífice deve trabalhar a favor da resistência e não contra. O artífice deve analisar as situações ao seu redor e determinar a alternativa que menos fira o meio em que se encontra, trabalhando sempre em função do ambiente, encontrando formas de se trabalhar com as formas de resistência que encontre. O bom artífice, quando em situações de resistência ao seu trabalho, deve evitar a frustração por não conseguir o realizar mas sim demonstrar paciência e sabedoria para lidar com tal situação. Em sua obra, é citada uma outra forma de lidar com a resistência: identificar-se com ela. Assim, o indivíduo aprende a lidar com uma dificuldade de forma mais natural, como se ele fosse parte deste problema. Em suma, Sennett explica que as capacitações para se trabalhar bem com a resistência são: reconfigurar o problema em outros termos, reajustar o próprio comportamento se ele persistir por mais tempo que o esperado e identificar-se com seu elemento mais indulgente.
Este capítulo também mostra que dificuldades podem ser encontradas ou geradas pelo próprio indivíduo, como por exemplo, quando o indivíduo define que determinada atividade é fácil demais e acaba por criar dificuldades que outrora inexistiam. Em ambos os casos, é necessária uma visão criativa para se evitar a frustração devido a tais intempéries. O autor compara zonas de resistência a paredes e membranas de uma