Resumo do banquete de Platão

INTRODUÇÃO

O Banquete é um livro de diálogos à respeito do deus Eros, o deus do amor. Trata-se da narração de um banquete, na casa de Agatão, em que são proferidos sete discursos em louvor ao amor; cada convidado apresenta de maneira diferente o seu ponto de vista sobre o amor. Diz-se que depois de festas com bebidas em excesso, os participantes resolvem dar uma “trégua” e empregar um encontro filosófico. Dentre os convidados ilustres, encontra-se Sócrates.

DESENVOLVIMENTO ANALÍTICO-CRÍTICO

O Banquete se inicia com a fala de Apolodoro, questionado por Glauco se teria comparecido ao banquete dado por Agatão. Apolodoro diz que não, tendo em vista que tal banquete teria acontecido há muito tempo, mas que Aristodemo teria lhe contado o que acontecera.
Aristodemo lhe contara que teria sido convidado por Sócrates, ainda que sem convite, a presenciar o banquete; Sócrates o convence com o discurso: “(...) aos banquetes dos bons, os bons também comparecem sem convite.”.
Ao dirigir-se ao local do banquete, Aristodemo é recebido por Agatão que logo pergunta por Sócrates. O acompanhante de Sócrates fica surpreso ao perceber que ele não o seguia e então Agatão propõe que o procurem. Ao se dar conta de que Sócrates encontra-se imóvel e de pé, Aristodemo aconselha então a não incomodar Sócrates e que dê inicio ao banquete.
Então começam a comer, até que Sócrates chega e Agatão o convida a sentar-se ao seu lado. Continuaram a comer até que Pausânias inicia os discursos pedindo para que os convidados não se excedessem nas bebidas, considerando que os exageros do dia anterior fatigara os ali presente. A proposta de Pausânias é aceita por todos e então Erixímaco, um médico, sugere que fossem feitos elogios a Eros (deus do amor) já que nada foi produzido pelos homens para Eros.
O primeiro a discursar é Fedro, o jovem retórico, ele coloca Eros como um deus muito admirável e um dos mais antigos, que teria nascido juntamente