resumo do artigo Utilização da pectina, proteínas do soro de queijo e água de maceração de milho para a produção de proteases por Bacillus sp. termofílico

364 palavras 2 páginas
Utilização da pectina, proteínas do soro de queijo e água de maceração de milho para a produção de proteases por Bacillus sp. termofílico

Silvania Alves LadeiraI; Andréia Boechat DelatorreI; Marcela Vicente Vieira AndradeI; Meire Lelis Leal MartinsII, *

As proteases são enzimas que tem ampla aplicação em diversas industrias, como a têxtil, farmacêutica, de alimentos e de detergentes. São as enzimas mais comercializadas no mundo. Entre elas existem as proteases termoestáveis produzidas por microrganismos do gênero Bacillus, que tem a capacidade de se desenvolver em condições extremas de temperatura e pH. O estudo avaliou a produção de proteases por bactérias Bacillus sp., cepa SMIA-2, cultivado num meio de cultura contendo pectina, proteínas do soro de leite e água de maceração de milho. Algumas propriedades das proteases foram determinadas, como a atividade enzimática em diferentes temperaturas e pH, para avaliar o petencial das enzimas para aplicações industriais. O pH ótimo foi determinado a partir da análise de diferentes valores de pH para medir a atividade enzimática. Com isso a estabilidade da protease foi avaliada a partir desses diferentes valores. A temperatura ótima para a atividade da enzima foi determinada a partir da realização de ensaios enzimáticos com variações de 40 a 100 ºC. A cada temperatura, a atividade residual foi analisada à temperatura ótima da enzima. A produção enzimática teve início após de incubação da cultura e foi aumentando com o desenvolvimento microbiano e atingiu o valor máximo após 24 horas. Após alcançar esse valor, a atividade da protease decresceu. Isso demostra que esse comportamento não é satisfatório, pois o período que essa enzima permaneceu estável foi curto. Isso poderia comprometar uma produção em larga escala.
Após todos os testes e ensaios verificou-se que a temperatura ótima para a atividade da enzima é alta, em torno de 70 ºC e o pH ótimo é 8,5, além disso apresentou uma alta estabilidade

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