Resumo diretrizes formação dos presbíteros
INTRODUÇÃO
As atuais Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil atualizam as que estavam em vigor desde 1995.
As Diretrizes, tradução de Ratio, expressam a razão da formação, o fundamento, o princípio que anima a ação formadora. Devem imprimir a orientação, a unidade, a coerência e a gradualidade exigida na ação formadora quanto aos objetivos, espaços, etapas e dimensões. A meta é imprimir unidade ao processo de formação inicial dos futuros presbíteros, levando em conta a diversidade cultural e a qualificação de seu processo de formação permanente para que o sacerdócio seja exercido e vivido por autênticos presbíteros-discípulos, presbíteros-missionários e presbíteros servidores da vida, cheios de misericórdia (DAp, n. 199), “consagrados para pregar o Evangelho, serem pastores do Povo de Deus, celebrarem os sacramentos” (LG, n. 28).
Os Bispos desejam que estas Diretrizes expressem o pensamento do papa Bento XVI sobre o seminário: “O seminário é tempo de caminho, de busca, mas, sobretudo, de descoberta de Cristo”.
I PARTE
COORDENADAS DA FORMAÇÃO P R E S B I T E R A L
Na formação presbiteral conjugam-se a obra da graça e o esforço humano, o que requer constante empenho e discernimento atento do processo formativo nas circunstâncias atuais, à luz da Palavra de Deus e do Magistério da Igreja e de um sadio conhecimento da psicologia humana.
Contexto como desafio
O processo de formação presbiteral, inicial e permanente, define-se a partir da natureza do sacerdócio ministerial, atento a realidade dos presbíteros e dos que são chamados ao ministério ordenado. É preciso conhecer bem a realidade para assumi-la e transformá-la à luz do Evangelho.
“A realidade atual exige de nós maior atenção aos projetos de formação dos Seminários” (DAp, n. 318).
Desafios em mudança de época
O presbítero é atingido pelos desafios da cultura atual vivendo uma mudança de época que além de alterar