Resumo de história

Marechal de Ferro - A posse do novo presidente foi muito questionada e ele sofreu grande oposição. Deodoro da Fonseca deixou o poder após 8 meses, Floriano Peixoto deveria assumir a presidencia e convocar novas eleições para eleger outro presidente, no entanto ele estava decidido a permanecer no poder. Treze generais contestaram sua posse e exigiram eleições presidenciais, Floriano desconheceu o protesto e mandou prendê-los. As elites do PRP apoiaram o novo presidente, ele também contou com importantes setores do Exército e da população do Rio de Janeiro, ficando conhecido como Marechal de Ferro.
Revolta da Armada - Liderados pelo almirante Saldanha da Gama, oficiais da Marinha de Guerra tornaram-se a principal oposição. Em 6 de Setembro de 1893 posicionaram os navios de guerra na baía da Guanabara, apontaram os canhões para o Rio de Janeiro e Niterói e atiraram contra as duas cidades, começava assim a Revolta da Armada.
Revolta Federalista - O partido republicano Rio-Grandense liderado por Júlio de Castilhos alcançou o poder. Com o apoio de Floriano Peixoto se tornaram dominante no estado e passou a governar de maneira autoritária, empregando violência e realizando eleições fraudulentas. A principal força de oposição era o Partido Federalista liderado por Gaspar Silveira Martins (parlamentarismo e predominância da União Federativa sobre o poder estadual). Diante das práticas republicanas, federalistas e outras forças de oposição se uniram dando origem a Revolução Federalista (1893-1895). Os conflitos alcançaram Santa Catarina e Paraná. Em junho de 1895 as lutas terminaram com a vitória dos republicanos.
República dos coronéis - Esse sistema político é identificado como coronelismo e resultou na Constituição de 1891. Com a República, o poder era alcançado pelos votos que eram controlados pelos coronéis nos municípios com o uso de violência e fraude eleitoral. Na época criava-se uma ampla rede de alianças e favores unindo os coronéis e o presidente do Estado.