Resumo De Gattaca

Vincent Freeman foi concebido de maneira natural, apesar da forma habitual na época fosse à concepção artificial, onde houvesse uma seleção de combinações genéticas possíveis entre os pais e a melhor era selecionada. Isso acontecia por conta da busca pelo aperfeiçoamento das características humanas, extinguindo ao máximo o número de doenças e imperfeições possíveis, aumentando assim, a expectativa de vida.
Vincent nasce na condição de "inválido", já que foi concebido naturalmente, considerado pela sociedade como um portador crônico de doenças e destinado a vida de normalidade. Porém, seu irmão que foi concebido por combinações genéticas, era mais propenso ao sucesso, pois era livre de doenças.
Observa-se então que, há um preconceito pela forma de concepção do indivíduo e isso faz relação com a sociedade atual, onde o meio influi sobre as formas de estar no mundo, por rotular as pessoas por questões raciais, econômicas e étnicas, fazendo com que estas também sejam “pré destinadas”, deixando de serem autênticos.
Em busca dessa autenticidade, Vincent, através de um agente clandestino, contrabandeia uma identidade genética. Então, logo ele assume a identidade de Jerome, que é paraplégico, submetendo-se a diversos procedimentos para se tornar mais parecido com ele e adquirindo o ethos necessário para sustentar esta identidade. Além do fato de ter que ter sempre amostras de sangue e urina de Jerome para os constantes testes médicos que era submetido para manter a identidade falsa e passar-se por um válido.
O desfecho da história se dá na resolução do crime, em nada implicando Vincent. Porém, isso corrobora com a ideia de que somos mais do que a nossa pré disposição tende em ser, pois mesmo o seu chefe, segundo o seu perfil genético, não tendo qualquer instinto violento, matou o diretor à pancada.
Conclui-se então que o fator principal para Vincent ir em busca de sua liberdade, foi a angústia de permanecer como ele era. O fato dele ter superado e conseguido alcançar seu