Resumo das cartas de josé deanchieta

301 palavras 2 páginas
Universidade Nove de Julho

Proposta de análise das cartas do Padre José de Anchieta

O objetivo das análises das cartas do Padre José de Anchieta é encontrarmos em seu texto a materialização do discurso do colonizador e catequizador que acabara de chegar a nosso recém “achado” país.

José de Anchieta nasceu em família rica, numa das sete ilhas Canárias, de onde avistava os navios que se abasteciam no porto de Tenerife para seguir rumo ao Oriente ou ao Novo Mundo. O pai era um nobre basco, e a mãe, uma judia conversa. Aos 14 anos, foi estudar em Coimbra (Portugal). Sentia a vocação religiosa e, em 1551, foi admitido como noviço no colégio jesuíta da Universidade de Coimbra. Para os índios, foi médico, sacerdote e educador: cuidava do corpo, da alma e da mente. Na catequese, usava o teatro e a poesia, tornando a aprendizagem um processo prazeroso. Ensinou latim aos índios, aprendeu tupi-guarani com eles e (seguindo a tradição missionária, que mandava assimilar e registrar os idiomas) escreveu a "Arte da Gramática da Língua Mais Falada na Costa do Brasil", publicada em Coimbra em 1595.

A partir da resumida biografia de Anchieta, notamos que suas cartas não poderiam deixar de abordar os diversos aspectos relativos à catequese dos índios, ao ensino da língua latina pelo gentio e sua aprendizagem do tupi. Segundo Capistrano de Abreu, na máxima em que se refere a Anchieta, “reunir suas cartas, seus escritos vários... É uma dívida que não admite moratoria”. Não obstante, as cartas que analisaremos serão esmiuçadas a fim lermos nas entrelinhas a real intencionalidade do autor.

As cartas que utilizaremos são as seguintes: • Trimensal de maio a agosto de 1556, de Piratininga; • • •
Fonte: Acesso em 03/04/2013 às 18h17min.
Grupo: Barbara Mirella, Daiane, José Alex, Joyce Carina e

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