Resumo critico sobre racismo nos esportes

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.O superclássico mineiro entre Vivo/Minas e Sada Cruzeiro, disputado na última quarta-feira, válido pela Superliga Masculina de Vôlei, foi manchado por uma denúncia de racismo contra o jogador Wallace, do Cruzeiro e seleção brasileira.
Segundo o clube e o próprio áudio da emissora que transmitia o jogo, uma torcedora gritou ofensas ao jogador e chegou a chamá-lo de macaco. O jogador olhou para a arquibancada, mas não conseguiu identificar a pessoa. “É lamentável. Não dá para aceitar”, reclamou. O delegado da partida acionou a segurança, mas não foi possível identificar o agressor. A confederação Brasileira de Voleibol (CBV) analisa o caso e pode enviá-lo ao Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Ainda ontem, a direção do Cruzeiro manifestou apoio ao protesto do jogador, através de nota em seu site. O Minas também se posicionou, lamentando o ocorrido e destacou que se tratou de manifestação individual, impossível de ser controlada pelo clube.
O caso mexeu com atletas de fora do Estado. Gustavo, do Cimed e da seleção, desabafou no Twitter. “Preconceito em pleno 2012 é lastimável. Cadeia é o mínimo para esta atitude idiota”, escreveu.
Este caso não é o único no esporte. Ano passado, a torcida do próprio Cruzeiro teve reação homofóbica em relação a Michael, jogador do Vôlei-Futuro. O clube foi multado em R$ 50 mil. E em 2010, Renato Felizardo, então no Sada Cruzeiro, foi alvo de racismo de um torcedor.
Fora do vôlei, no futebol, os xingamentos são comuns e, ás vezes, mancham o espetáculo. Em MG, o caso mais recente foi em 2009, quando o jogador Elicarlos, acusou Maxi Lopez de chamá-lo de macaco, que negou o fato. Em 2004, Zé Luís, do Atlético-MG e Maldonado, do Cruzeiro, foram expulsos após intensa discussão. Zé Luis alegou que o jogador chileno o chamou de macaco. Maldonado negou.
Na Europa, a situação não é melhor. Recentemente, na Rússia, Roberto Carlos foi alvo de racismo 2 vezes. Em ambas, torcedores jogaram uma banana em sua direção. Em junho

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