Resumo Cotas

Resumo do capítulo 7 da obra “Justiça: o que é fazer a coisa certa?” de Michael J. Sandel.

Encontramos neste capítulo argumentos sobre as cotas raciais aplicadas por universidades serem ou não justas. Muitos acabam por se sentir injustiçados por não receber tal beneficio, já que por vezes tiram uma nota melhor que os beneficiados, porém não são admitidos em uma mesma universidade. Sendo assim, não poucas às vezes em que muitos se opuseram contra esta ação afirmativa.
Como argumentos de defesa deste benefício, são apresentadas três justificativas, a primeira é de que sendo as provas classificatórias padrão para todos, os alunos de escola publica não teriam o mesmo desempenho de alunos de uma escola privada, sendo assim, suas notas seriam compatíveis a qualidade de ensino que obtiveram, levando em consideração seus antecedentes familiares, sociais e educacionais. O segundo argumento seria compensatório, com o intuito de “concertar” os estragos do passado, no qual os beneficiados possuem um histórico de discriminação racial, porém segundo os críticos não foram estes mesmo que sofreram tais abusos, por isso se o intuito é de ajudar aqueles que possuem desvantagens deveria se levar em conta a classe social, considerando aqueles que passam por maiores dificuldades. O ultimo argumento trata da diversidade, no qual o ingresso de um beneficiado pela sua diferença racial traria mais aprendizado para os outros estudantes, e de que as minorias também deveriam ocupar cargos importantes na sociedade, críticos argumentam que esse favorecimento não ajudaria na diversidade, mas sim os prejudicaria, levando em conta de que eles se sentiriam desprovidos de tal competência, acentuando ainda mais as tensões raciais, fazendo com que os brancos formem conflitos por também quererem mais oportunidades, resultando assim em mais problemas que benefícios.
As Universidades podem utilizar como classificatório conforme a sua missão, sendo assim as mesmas usariam de tal poder para