RESUMO COMPARATIVO: “Uluru dreaming: uma análise da ascensão da arte aborígine no mercado contemporâneo de arte da Austrália.” e “As estátuas também morrem”

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
ARAPIRACA

RESUMO COMPARATIVO
MELIZA MACEDO DA SILVA

ARAPIRACA, 2013
MELIZA MACEDO DA SILVA

RESUMO COMPARATIVO: “Uluru dreaming: uma análise da ascensão da arte aborígine no mercado contemporâneo de arte da Austrália.” e “As estátuas também morrem”

Arapiraca, 2013
RESUMO COMPARATIVO
O texto “Uluru dreaming: uma análise da ascensão da arte aborígine no mercado contemporâneo de arte da Austrália” escrito pela doutora Juliana Dias, fala sobre todo o processo de inserção da cultura aborígine na identidade nacional australiana e a discriminação e desvalorização sofrida por esta cultura antes de ser inserida. E o filme “As estátuas também morrem”, de 1953, dirigido por Alan Resnais e Chris Marker, traz uma visão muito interessante do que é chamada arte africana, no qual se vê estátuas conversando, encerradas em seus museus e vitrines, buscando significados no escuro.
Apesar de texto e vídeo fazerem alusão a civilizações diferentes, é impossível não notar as similaridades de ambas as culturas. E neste breve comentário, essas paridades serão apontadas. O texto fala sobre a invisibilidade da arte aborígine aos olhos europeus, sendo que nas poucas menções que estes faziam àquela, usavam adjetivos como “rude” ou “cru”, e nos casos em que percebiam alguma admiração estética pelas pinturas, havia uma suposição de que elas não deviam ter sido feitas por mãos aborígines. “Há muitas razões para esta invisibilidade da arte aborígine para os primeiros colonizadores. Uma delas é a forma como os aborígines eram vistos pelos europeus: apoiando-se nas teorias evolucionistas, os aborígines eram vistos como seres primitivos, quase inumanos, e, portanto, eles próprios invisíveis” (p.115). Eis aí uma idéia de superioridade do homem europeu em relação aos nativos. Essa mesma discriminação também é notada com a cultura negra, quando se fala no filme: “A arte