Resumo científico

RESUMO DE ARTIGO CIENTÍFICO

SILVEIRA, Fernando Lang. A teoria do conhecimento de Kant: o idealismo transcendental. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, v.19, número especial: p. 28-51, jun. 2002.

Immanuel Kant responde à questão de como é possível o conhecimento participar de um mundo pelo sujeito transcendental, ou seja, aquele que possui as condições de possibilidade da experiência. Kant também foi um estudioso dos iluministas Franceses que desenvolveram um pensamento empirista (corrente filosófica da experiência) e uma crítica contra as ideias autoritárias. O filósofo se empenhou na crítica de sua própria razão. Kant achava que tanto os sentidos como a razão são fatores determinantes no processo de conhecimento das coisas.
"No tempo, pois, nenhum conhecimento precede a experiência, todos começam por ela.” Dizia Kant (1781) demonstrando que todo conhecimento se inicia com a experiência. Assim se considera o conhecimento ‘a priori’ que tem sua origem na experiência mais não depende dela. Eles são opostos aos empíricos, pois eles só são desenvolvidos com a experiência. Existe também, o conhecimento ‘a posteriori’ que depende do fenômeno empírico para ser o que é. Ele é originado da experiência e depende dela.
A teoria do conhecimento de Kant teve um longo período de amadurecimento. Formulada numa de suas principais obras, A Crítica da razão pura (1781), a teoria tem como objetivo a determinação de princípios que governam o entendimento humano e os seus limites. Ele entendia que todos nós nascemos com a capacidade de saber o que é certo e o que é errado. Por isso, para ele, deveria existir uma lei moral universal orientando as ações de todos os homens. Com isso ele criou o seu Imperativo Categórico, na qual o indivíduo, segundo Chalita (2005 apud Kant, 1797), “Age apenas segundo aquelas máximas através das quais possas, ao mesmo tempo, querer que elas se transformem em uma lei geral.” Isso significa que quando fazemos algo, devemos estar