Resumo CHARTIER, Anne-Marie. Os futuros professores e a leitura. In.: Leitura: práticas, impressos, letramentos. Belo Horizonte, Autêntica, 2005.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

JULIANA DE OLIVEIRA MELO

RESUMO

ILHÉUS – BA
2013
CHARTIER, Anne-Marie. Os futuros professores e a leitura. In.: Leitura: práticas, impressos, letramentos. Belo Horizonte, Autêntica, 2005.

A autora começa o seu texto abordando sobre o Instituto Universitário de Formação de Mestres (IUFM) que foi uma criação importante para a educação, tendo em vista o acesso possível aos livros após essa criação.
Levanta uma importante situação, no que diz respeito a integração da leitura nas aulas como forma de preparar melhor os alunos. Porém, há um problema: como fazê-los reconhecer a importância daquela leitura e selecionar bons exemplares para as aulas. Assim, a pesquisa de Chartier (2005) aclara um pouco sobre esse assunto.
Com relação aos alunos, pesquisou o que eles leem e suas estratégias de leituras para a formação discente. Foi possível constatar que as maiorias dos alunos não lembravam o autor ou o título dos livros, mas, poderiam, claramente, mencionar o assunto ao qual aquele livro retratava. Para os formadores, o desafio esta em transformar essas leituras em cultura, fazendo uma “cultura da área” (p.91) como pontua Chartier, selecionando os livros por categorias, hierarquizando esses textos e fazendo com que os alunos se interessem espontaneamente de acordo com a construção que será feita através dessa seleção de textos.
Outro ponto importante é a organização do tempo para essas leituras. A maioria dos alunos veem essas leituras para leituras dispensáveis, uma perda de tempo. Um tempo em que eles poderiam estar fazendo outras coisas ou até mesmo, recorrendo a resumos de textos ou cópias de artigos que tratem sobre o mesmo tema. Em uma situação como esta, o professor deve reorganizar sua bibliografia, não sufocando os alunos, orientando-os e não os desesperando. Assim, se sentirão mais seguros e lerão os textos solicitados.
Huberman (1986) afirma que, com relação às crianças de 1ª