resumo – Capítulos VII à X Futuro de uma Ilusão- Freud
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O Futuro de Uma Ilusão – Capítulos VII à X O capitulo é iniciado já com o questionamento sobre bens culturais que controlam a nossa vida, se esses não seriam uma ilusão assim como as doutrinas religiosas. Freud recebeu uma grande crítica dos religiosos que acreditavam que, se fosse ensinado às pessoas que não existe um Deus que pode todas as coisas e é totalmente justo, que não existem mandamentos divinos e nem uma vida após a morte todos se sentiriam com liberdade para fazer o que bem entendessem e não respeitariam as leis culturais. Cada um respeitaria somente os seus desejos egoístas fazendo o mundo virar um caos. Ele falou sobre a religião como forma de controle da sociedade, admitindo que a ciência não basta para controlar o homem já que esta não satisfaria algumas necessidades do homem. Em sua defesa, Freud diz que a religião foi sim muito importante para a domesticação dos impulsos associas dos homens, mas não o suficiente. Se ela tivesse cumprido corretamente seu “papel” os homens hoje seriam felizes, consolados e reconciliados com a vida e defensores da cultura. Porém, o que vemos são muitas pessoas infelizes e insatisfeitos com a cultura, sendo ela um peso do qual eles buscam livrar, conservar a religião nos tempos de hoje seria mais perigoso do que por um fim nela. Freud questiona se a nossa cultura deveria mesmo ser fundada com base na religião já que para ele, em todas as épocas a imoralidade não encontrou menos apoio na religião do que a moralidade. Ele diz que não acredita que quando a religião tinha sua força total os homens eram mais felizes, e que certamente mais morais não eram.
A causa do enfraquecimento da religião foi o avanço da ciência, o espírito científico gera uma maneira determinada de se colocar frente às coisas, quanto mais pessoas tem acesso a ela mais cresce a renegação da religião. Sendo assim, as pessoas instruídas e os intelectuais aceitariam a substituição do comportamento cultural religioso, por outros seculares sem