Resumo capítulo 4 Minuchin

O texto se inicia apresentando a ideia de que nós, terapeutas, devemos ser cautelosos na hora de planejar o tratamento com a família, temos de ter consciência de suas limitações, pois devemos saber que, como na fábula dos pinguins, a estrutura familiar nunca é manifestada num primeiro momento.
É necessário que o terapeuta seja coparticipante desta família, investigando as interações e experienciando a estrutura que a governa é que o terapeuta poderá conhecer e entender como a família funciona.
A hipótese inicial é de grande importância para o terapeuta. No primeiro contato o terapeuta formula uma ideia inicial da família como um todo, e algumas suposições são feitas: quantos membros, qual a idade e etc, e a partir disto ele desenvolverá conjecturas sobre a família para guiar suas primeira sondagens em sua organização.
Após esta introdução, Minuchin nos apresenta diversas configurações familiares que serão relatadas a seguir.
A primeira família que Minuchin faz referência são as famílias “pas de deux”, na qual supõe que seja uma família que contenha apenas duas pessoas. Pode ser uma mãe separada com seu filho, ou também pode ser um casal mais velho que os filhos saíram de casa, ou ainda um pai com seu filho único já adulto e que viveram juntos toda a infância dele.
Minuchin ressalta que em qualquer estrutura familiar, por mais viável que seja, há áreas de possíveis dificuldades. Na estrutura de uma família com duas pessoas pode ocorrer a formação de um líquen, no qual indivíduos tornam-se simbioticamente dependentes um do outro, neste caso, o terapeuta buscará explorar as fontes de apoio extrafamiliares ou de interesses, a fim de desafiar a concepção da realidade familiar de que "somos uma ilha".
O segundo tipo de família que Minuchin descreve são as “famílias de três gerações”. O terapeuta tenderá a olhar para esta configuração de família em termos de suas deficiências, em lugar de procurar as fontes de força adaptativa que estas formas contêm.
O terapeuta