Resumo capítulo 16 - História da Riqueza do Homem

Capítulo 16
“A semente que semeais, outro colhe...”
A história da sociedade foi marcada por grandes diferenças entre as classes sociais, e na Inglaterra não foi diferente. Com o surgimento das máquinas e o advento da Revolução Industrial essas diferenças só cresceram. Grande parte da população trabalhava duramente enquanto uma minoria desfrutava dos frutos desse trabalho.
A mercadoria que, antes, o artesão fabricava, as máquinas produziam mais em menos tempo e com menor custo. Por isso os artesãos foram perdendo espaço no mercado a acabavam indo trabalhar nas fábricas, onde a jornada de trabalho podia chegar a 16 horas.
Os donos dos meios de produção buscavam sempre maiores lucros, por isso pagavam aos trabalhadores apenas o necessário para si e sua família, além de extrair o máximo possível de sua força de trabalho. Nesse período, muitas mulheres e crianças foram empregadas porque seus salários eram mais baixos.
As crianças que antes trabalhavam na função de aprendiz e sob os cuidados dos pais, passaram aos olhares do capataz, trabalhando mais de 12 horas por dia.
Devido a indústria ser a única alternativa para muitos trabalhadores e estarem localizadas nas cidades, houve um aumento muito forte nas migrações da zona rural para urbana, formando os grandes subúrbios, onde as condições de saúde e habitação eram deploráveis.
A classe alta fechava os olhos e os ouvidos para situação do trabalhador, porque isso lhes convinha.
Os operários passaram a desejar melhores condições de trabalho e assim foram surgindo os primeiros movimentos. Eles organizaram uma revolta para destruir as máquinas, pois pensavam que elas eram as culpadas pela miséria que atingira a classe trabalhadora. Os donos das fábricas agiram rapidamente e conseguiram que o trabalhador que quebrasse mais uma máquina fosse condenado a morte.
Os trabalhadores perceberam então que, assim como o governo era a favor da classe alta, eles também precisavam de alguma “proteção”. Precisavam conquistar o