resumo capitulos 11, 12 e 13 do principe-maquiavel

Capítulo XI
OS PRINCIPADOS ECLESIÁSTICOS

Os Estados Eclesiásticos conquistados são sustentados por antigos costumes religiosos, nem mérito, nem fortuna são necessários para conserva-los. Somente os príncipes eclesiásticos podem ter estados e súditos sem defender ou governar e esses Estados não podem ser tomados deles devido a força de suas constituições. Não podemos deixar de citar a importância do Papa Alexandre VI, que dentre todos os papas que já houve, este mostrou como um Papa podia valorizar-se pelo dinheiro e pela força.

Capítulo XII
DAS ESPÉCIES DE MILÍCIA E DOS SOLDADOS MERCENÁRIOS

É preciso que um príncipe estabeleça sólidos fundamentos, sem isso, sua ruína é positiva e a base principal que os Estados possuem, sejam novos, velhos ou mistos, são boas leis e bons princípios. E não pode existir boas leis onde não há boas armas, devendo haver boas leis quando as armas são boas, falaremos apenas das forças armadas.
As tropas com q um príncipe defende seus domínios podem ser próprias ou mercenárias, auxiliares ou mistas. As mercenárias e auxiliares são inúteis e perigosas, o príncipe que defende seu estado com o apoio de mercenários nunca terá uma posição segura, pois são soldados desligados do príncipe, ambiciosos, sem disciplina e infiéis, insolentes com os amigos, covardes perante os inimigos; não temem a Deus nem são leais aos homens. O motivo único e a afeição q os faz lutar é uma pequena quantia paga. Uma república que não tenha exército próprio se submeterá mais facilmente ao domínio de seus cidadãos do que uma república com armas mercenárias.
Isso demonstra que os príncipes que agem por conta própria e as repúblicas armadas alcançam grandes progressos, enquanto que as armas mercenárias apenas causam prejuízos.
Inicando nestes últimos tempos a repelir-se da itália o império e o papa adquirindo maior autoridade no poder temporal, o país é divido em mais estados: pois muitas das maiores cidades ergueram-se em armas contra a nobreza